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Distritais parabenizam GDF por assumir empresas de ônibus


Os deputados distritais aplaudiram na tarde desta terça-feira (26) a decisão do GDF de revogar permissões de prestação de serviços de transporte coletivo de empresas do Grupo Amaral. Quem trouxe o debate ao plenário foi a líder do governo, Arlete Sampaio (PT). Ela explicou que a iniciativa não se trata de “expropriação, mas da assunção por parte do governo da gestão” das viações Rápido Brasília, Rápido Veneza e Viva Brasília. As empresas atuam em Sobradinho, Paranoá, Planaltina, Itapoã e São Sebastião e atendem a cerca de 2,5 milhões de pessoas por mês, o que representa entre 13% e 15% do transporte coletivo do DF.
“O governo não poderia continuar a assistir, de braços cruzados, um grupo com 480 ônibus autorizados a operar com apenas 186 veículos, de uma frota velha e sucateada. O recado que fica é o de que o GDF não vai aceitar que os empresários mandem no transporte público do DF”, observou a distrital.
O deputado Wasny de Roure (PT) destacou que a decisão teve respaldo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. “Essa é uma questão que deveria ter sido enfrentada anos atrás e cujo valor que está sendo reconhecido também por lideranças da oposição”, ressaltou o parlamentar. Já Cláudio Abrantes disse que a ação do GDF é “um marco” e que faz parte de uma política pública de transporte que teve início com a aprovação, na Câmara Legislativa, do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), em 2011. “Foi uma ação meticulosamente calculada e que enche a população de esperança”, afirmou Abrantes.
Em aparte o deputado Patrício (PT) também ressaltou a aprovação do PDTU, que possibilitou ao DF captar R$ 2,4 bilhões em investimentos do PAC da Mobilidade junto ao governo federal, e o esforço do GDF para abrir “a caixa preta” do transporte no DF. “As demais empresas agora têm medo de não agirem com lisura e transparência”, argumentou. Os deputados Roney Nemer (PMDB) e Cristiano Araujo (PTB) também comemoraram a disposição do governo de fortalecer a Sociedade de Transporte Coletivo de Brasília (TCB), que vai ser a entidade responsável por gerir a frota do grupo Amaral. 



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